A família Fernandes – Emérson, Erica e a pequena Emily – foram destaque em crônica eletrônica feita e editada pela premiada jornalista Neide Duarte, no Jornal Hoje, de terça-feira, 13 de outubro.
“Lembro quando a mãe da Erika veio até nós, D. Vilma Simionato, e me disse: Dr., eu me preocupo muito com o futuro deles. Sou mãe de uma moça surda, casada com um rapaz surdo e agora tenho uma neta surda”, lembra Prof. Dr. Ricardo Bento, otocirurgião que operou a netinha.
Esse foi o começo de uma história de sucesso. A pequena Emily, na época com seis meses de idade, passou pelos exames necessários e quando estava com um ano e dois meses, foi implantada. Depois disso, começou o trabalho das fonoaudiólogas – e da família – sempre prestando atenção nos avanços da menina.
“A Emily foi bem estimulada e aprendia tudo, passando a encantar a todos. O que não esperávamos, foi o que ela conseguiu: trazer a mãe e o pai para serem operados”, lembra ele.
Primeiro, veio a Erica incentivada pela filha. “Ela me perguntava sobre todos os sons que ela ouvia e queria que eu estivesse ouvindo também. Aí, pensei. Se minha filha conseguiu, eu também posso conseguir”, disse Erica. E a ativação foi motivo de emoção para todos. “Não consigo me esquecer da minha filha dizendo: ‘Mãe, em 27 anos de vida é a primeira vez que eu ouço a sua voz!’, comenta D. Vilma.
Depois, a insistência da filha fez com que Emérson, aos 30 anos de idade fizesse o implante coclear. “Hoje, ele está aprendendo a reconhecer os sons. Mas, em família, todos nós nos ajudamos para entendermos esse novo mundo. Quem atende o telefone em casa é a Emily, quem fecha as janelas com o barulho do trovão é o Emerson e eu aprendo com os dois”, disse Erica.
Já a equipe do Grupo de Implante Coclear do HCFMUSP tem nos três casos, exemplo de trabalho em conjunto. “As avós ajudam muito, mas os três, graças às cirurgias de implante coclear, aprendem a viver dentro da realidade moderna – a tecnologia a favor do homem”, finalizou Dr. Ricardo.
A matéria está no site da globo.com e levou a apresentadora – e jornalista – do telejornal Hoje, Sandra Annenberg, às lágrimas.
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