Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento Integra Comissão Especial de Saúde Auditiva da Organização Mundial de Saúde

Convidado Pela Lancet/OMS, Organização Mundial de Saúde, Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento Será Um dos Seis Comissários da Lancet Commission For Global Hearing Loss

A Organização Mundial de Saúde – OMS – junto com a REVISTA MÉDICA INGLESA Lancet, acaba de criar a Lancet Commission for Global Hearing Loss, Comissão Global Lancet para Perda Auditiva.

Formada por seis profissionais – Prof. Dr. Ricardo Ferreira Bento (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), Prof. Blake Wilson e Debora Tucci (Duke University – USA), Bolajoko Olunsanya (Nigéria), Shelly Chada (Diretora do Programa de Prevenção e Surdez da OMS – Suíça), a Comissão Global Lancet para Perda Auditiva visa propor a OMS o desenvolvimento de estratégias de políticas públicas de prevenção, tratamento e reabilitação da surdez no 3 níveis de atendimento – primário, secundário e terciário.

Trata-se da maior iniciativa conjunta com a Organização Mundial de Saúde para prevenção, tratamento e reabilitação da surdez já realizada no mundo.

No final desse trabalho, os resultados serão publicados na revista inglesa Lancet, uma das mais importantes e tradicionais revistas médicas do mundo, onde serão colocadas as propostas e estratégias a serem adotadas pela OMS e por todos os seus países membros.

A preocupação da OMS está na dimensão da perda auditiva no mundo. O estudo realizado por eles chamado Global Burden of Disease Studies – Peso das doenças na qualidade de vida – e Years of Life Through Disability (YLD) – anos de vida perdidos por incapacidade, mostrou que em 2009, entre mais de 300 doenças, a surdez ficou em 11º lugar. No último estudo realizado entre 2013 e 2015 subiu para 4º lugar, sendo então, da lista de doenças, a primeira deficiência com mais impacto de qualidade de vida da população, mais do que deficiência visual, de locomoção, e outras 345 doenças como AVC, infarto do miocárdio, entre outras. Isso levou a OMS a colocar a surdez como uma das prioridades desse século.

Segundo o Prof. Ricardo, só foi possível aceitar esse convite devido ao trabalho desenvolvido junto a sua equipe que trabalhou e trabalha com ele HÁ 35 ANOS NA à instituição FMUSP