Jacareí / SP
olá, me chamo Glauciane, sou mãe da Giovana hoje com 7 anos e implantada bilateral pelo dr Rubens Brito.
Quando eu estava grávida minha filha, ainda no ventre, contraiu o citomegalovirus, que deixou muitas sequelas, inclusive a perda da audição. Quando a Giovana nasceu em 2002, não era de costume fazer o teste da orelhinha, mas eu já sabia que ela não ouvia antes mesmo do nascimento. A GI nasceu e os pediatras me chaava de louca, que recem nascidos não tem estimulos por isso não respodem aos sons…depois de ser taxada diversas vezes de louca aos noves meses consegui provar a todos através dos exames que minha filha era deficiente autiva profunda bilateral. Como todos os pais, eu queria o melhor para minha filha e Graças a Deus colocaram nos nossos caminhos a fono Gisela Formigone, que nos apresentou o implante coclear e nos encheu de esperanças…
Com 6 meses de idade Giovana começou a fazer os exames de audição, fomos para Bauru e realizamos os exames, mas como minha filha tinha um problema neurológico associado ela foi excluida da fila do implante, não me deixei vencer e levei ela para Campinas, e novamente ela foi descartada da fila de implante e dessa vez com um diagnóstico muito pior… me disseram que minha filha viveria mais 3 meses de vida e que o ic não adiantaria de nada, pois ela não tinha nervo auditivo. Sai de lá arrasada, mas nada disso tirou as esperanças de poder ver minha filha crescer e um dia ouvir.Dias depois recebi um e-mail informando que eles haviam dado um diagnóstico errado e que minha filha tinha uma doença rara mas não evolutiva.
Sem desanimar, peguei o tel e liguei no meu convenio médico para perguntar se eles cobriam o ic e na época não cobriam…mas a atendente me informou que o convênio só cobriria se fosse uma prótese interna. Procurei pela internet e descobri que o ic é considerado uma prótese interna, então liguei para o HC e marqei uma consulta com o otorrino especialista em ic. Foi nesse dia que Deus colocou o Dr Rubens e sua equipe nas nossas vidas.
Na primeira consulta antes mesmo do Dr Rubens me falar do ic eu já fui logo falando para ele se não tinha nenhum jeito de fazer o ic pelo convênio já que a Gi seria descartada da fila de novo se dependesse das regras do sus. Eu me lembro perfeitamente que ele me pediu os exames, que levasse ela num neuro e se desse tudo certo e eu realmente conseguisse aprovar o ic pelo convênio ele daria uma oportunidade a minha filha.
Um ano depois, depois de muita luta contra a sul américa consegui a liberação do ic, e com 1 ano e 11 meses a Giovana foi implantada.
Mas nunca me conformei com o fato de fazer o ic só de um lado, se ela tinha possibilidades de ouvir dos 2 lados pq não fazer ic do outro lado tb? Na época era inviavél e uma coisa impossível, então deixamos o tempo passar. TInhamos a certeza que a Giovana escutava mas não que ela fosse desenvolver a fala, devido a parte neurológica que fora afetada, mas depois de quase 4 anos de implantada, ela desenvolveu uma infecção na córnea e levantou-se a possibilidade de o neurológico estar evoluindo… dessa vez procurei a equipe de neurolgia do hc de sp, que diagnosticaram que a GIOVANA tinha adquirido uma infecção congenita por citomegalovirus e me disseram que se eu fizesse o ic do outro lado os resultados dela seriam ainda melhores, que quanto mais estímulo eu desse para ela, melhor seria seu desenvolvimento. Ai não tive dúvidas, tive a certeza que o bilateral seria melhor coisa que eu faria por ela.
Novamente o Dr Rubens deu uma oportunidade para a Gi, e depois de quase 3 meses dela diagnosticada como infecção por citomegalovirus, ela fez o ic bilateral. No começo não notamos muita diferença, mas depois de um ano de implantada bilateral, os resultados eram maravilhosos, a Giovana que não falava nenhuma palavra, estava falando de tudo…sua digção a cada dia melhora mais e ela não vive mais só com um ic. Agradeço a Deus todos os dias por ter colocado esses anjos em nossas vidas, pois eles abriram as portas para uma vida nova para minha filha.