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Implante de tronco cerebral

O Implante Auditivo Tronco Cerebral (ABI) é uma prótese que pretende restaurar a função auditiva de pessoas surdas, cuja causa da surdez não permite que seja realizado o Implante Coclear. Para que o Implante coclear possa funcionar é importante que a cóclea (o caracolzinho que fica no ouvido) embora não esteja funcionando, possua a sua estrutura e forma intactas. Também é necessário que o nervo auditivo (que leva a informação até o cérebro) esteja funcionando normalmente. Quando o paciente não possui a cóclea e/ou o nervo auditivo, não há outra alternativa a não ser estimular diretamente o núcleo do nervo auditivo que fica no tronco cerebral. Assim, o ABI é o primeiro equipamento especificamente desenhado para transmitir os sons diretamente ao tronco cerebral sem a necessidade da cóclea e do nervo auditivo.

O ABI é colocado diretamente nos núcleos cocleares, situados em uma região do encéfalo denominado tronco cerebral. Desde o seu desenvolvimento, no House Ear Institute em 1979, o ABI foi implantado em centenas de pessoas ao redor do mundo, e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP-SP é um centro de referência e único no Brasil que realiza esta cirurgia.

 

Como é o aparelho de Implante de Tronco Encefálico?

O ABI (Auditory Brainstem Implant) é composto por uma unidade externa (processador de fala, microfone e antena transmissora), que fica visível na cabeça do paciente, e por uma unidade interna (receptor/estimulador e um conjunto de eletrodos), que é implantável cirurgicamente.
O conjunto de eletrodos e o processador diferem para cada fabricante.

                                

Unidade interna                                                                                Unidade externa

O princípio de funcionamento do ABI é:

 

 

Indicações do Implante de tronco cerebral

Indicado quando há perda auditiva neurossensorial severa ou profunda bilateral em pacientes que não têm anatomia favorável para o implante coclear, seja por malformação da cóclea e/ou do nervo auditivo, seja por tumores envolvendo este nervo, como é o caso dos pacientes com Neurofibromatose tipo II (NF2), para os quais a ressecção tumoral e a tentativa de reabilitação auditiva com o implante de tronco encefálico são feitos em um mesmo tempo cirúrgico.

Vale ressaltar que o procedimento cirúrgico para a realização do ABI é muitas vezes mais complexo e difícil que o do Implante Coclear. O riscos também são maiores, inclusive com risco de vida, diferente do Implante Coclear que é uma cirurgia bastante segura.

Avaliação pré operatória

O estudo da anatomia cirúrgica do osso temporal e do tronco encefálico deve ser feito com exames de imagem. Nos casos de Neurofibromatose tipo II, o estudo radiológico do tumor é muito importante para decidir qual o lado a ser implantado. Casos previamente irradiados têm pior prognóstico e cirurgia mais difícil.

Os exames necessários para avaliação do paciente são:

A colocação do ABI é apenas um dos passos para o restabelecimento da audição.
Após a cirurgia, o paciente iniciará acompanhamento com o audiologista para testar e ajustar a programação do processador de fala, e para aprender a interpretar os novos sons. Este processo pode ser longo, pois os sons gerados pelo ABI são diferentes daqueles da audição normal.

O que acontece após a cirurgia

Após adequada cicatrização, geralmente 8 semanas após a cirurgia, inicia-se o processo de programação do processador de fala. Essa “ativação” do processador de fala permite saber se o implante de tronco dará a sensação auditiva ao paciente. Pelo fato de o cérebro levar um tempo para se adaptar aos novos estímulos e por demorar a aprender a interpretar os sinais recebidos pelo implante, esse processo de programação é lento, podendo levar meses.
A principio, a sensação auditiva parece abafada e misturada, mas, com o tempo, percebe-se melhora na percepção dos sons.
O número de retornos para a programação diminui progressivamente com o tempo e o paciente volta, em média, a cada 10-12 meses para realizar nova programação.

Riscos e complicações da cirurgia

Descreveremos as complicações inerentes à cirurgia para remoção dos tumores do nervo da audição (schwannoma vestibular), uma vez que os riscos da cirurgia de implante de tronco cerebral são os mesmos da retirada do tumor. Devemos ter em mente que o maior risco é o da remoção do tumor em si, pois a colocação do eletrodo é a parte menos perigosa da cirurgia. Quanto menor o tumor, menores são os riscos de sua remoção. A incidência de complicações aumenta com o crescimento do tumor. Se o tumor é de tamanho grande e já comprime o tronco cerebral os riscos são maiores.

  1. Zumbido: O zumbido pode permanecer inalterado ou até aumentar após a cirurgia
  2. Alterações de gustação e “boca seca”: Em aproximadamente 5% dos pacientes estas alterações podem permanecer por algum tempo, porem são reversíveis.
  3. Vertigens e alterações de equilíbrio: Na cirurgia, é necessário remover o nervo responsável pelo equilíbrio. A função deste nervo frequentemente já está comprometida pelo tumor e pode não haver aparecimento de nenhum sintoma no pós-operatório. Em alguns casos, permanece uma alteração de equilíbrio discreta que com o tempo desaparece pelo mecanismo de compensação do outro ouvido. Às vezes, é necessário fazer uma fisioterapia chamada “reabilitação vestibular”.
  4. Paralisia facial: Estes tumores tem um íntimo contato com o nervo facial, que controla os movimentos da mímica da face (expressão facial e fechamento dos olhos). Uma alteração temporária dos músculos faciais é comum nesta cirurgia. Esta paralisia pode permanecer de 6 a 12 meses, conforme a manipulação necessária para remoção do tumor. Em alguns casos, principalmente nos tumores grandes, uma paralisia facial permanente total ou parcial pode ocorrer. Em outros casos, não há possibilidade de retirada do tumor sem lesão total do nervo facial (normalmente nos tumores grandes), então durante a cirurgia é feita imediatamente uma reparação do nervo facial lesado com enxerto de outro nervo (nervo sural retirado da perna). A retirada deste nervo da perna não causa nenhum problema local ou sistêmico.
  5. Complicações cerebrais: O schwannoma vestibular está localizado próximo a áreas vitais do cérebro. A retirada do tumor é feita com microscópio e um equipamento chamado “aspirador ultrassônico”. É necessário afastar o cerebelo, o que pode causar sequelas de coordenação motora. Em alguns raros casos podem ocorrer sangramentos e inchaço no cérebro que podem requerer nova intervenção cirúrgica.
    Problemas vitais raramente ocorrem na retirada de tumores do nervo acústico, mas em tumores grandes pode haver casos fatais durante ou após a cirurgia. Outros nervos cranianos como o trigêmio, o vago, o hipogloso e o oculomotor podem ser afetados durante a remoção do tumor, resultando em seqüelas como diminuição da sensibilidade da face, dificuldade para engolir, rouquidão, diminuição da movimentação e lateralização da língua, além de diplopia (visão dupla).
  6. Fístula liquórica no pós-operatório: Na cirurgia do schwannoma vestibular, realiza-se abertura temporária da meninge que envolve o cérebro e pode ocorrer escape do líquido cefalorraquidiano, no qual o cérebro está embebido, formando uma fístula, que permanece alguns dias, e que, na maioria das vezes, tem resolução com tratamento clínico. Para a prevenção desta fístula, a abertura que permanece após a retirada do tumor é fechada com gordura retirada do abdome durante a cirurgia. No pós operatório imediato (4 dias), a pessoa deve permanecer em repouso absoluto no leito, deitado com o ouvido operado virado para cima, igualmente para prevenir a fístula. Ela ocorre, em nossa estatística, em 5% dos casos e muito raramente necessita de outra intervenção cirúrgica para fechá-la. Igualmente às outras complicações, quanto maior o tumor, maior a possibilidade de fístula.
  7. Infecção Pós-operatória: Pode haver infecção pós operatória como em qualquer cirurgia neurootológica, normalmente em forma de infecção local ou meningite, que são raras e facilmente tratáveis com anti-infecciosos.
  8. Transfusão sanguínea: Pode ser necessário transfusões sanguíneas, se houver sangramentos inesperados.
  9. Complicações inerentes ao implante de tronco cerebral: Esta prótese eletrônica que será implantada no tronco cerebral pode estimular outros nervos cranianos juntos, causando os mesmos efeitos descritos no item 5. Em alguns casos, ela tem que ser retirada em outro procedimento cirúrgico.

 Beneficios do implante de tronco cerebral

A maioria dos pacientes se beneficia com a cirurgia pelo aumento de atenção ao som. Pelo fato de que poucos pacientes de ABI são capazes de entender a fala sem leitura labial, o nível de desempenho esperado e alcançado com o ABI é inferior aquele alcançado por pessoas com o implante coclear. Entretanto, os sons ambientais e de fala que os pacientes com o ABI recebem, melhoram de forma significativa a comunicação e, portanto, a qualidade de vida.
O som ouvido pelo ABI é sempre favorecido pelo uso combinado de leitura labial.

Implante coclear

O implante coclear ou “ouvido biônico” é um aparelho eletrônico digital de alta complexidade tecnológica, que tem sido utilizado para restaurar a função auditiva nos pacientes portadores de surdez severa a profunda que não se beneficiam com o uso de próteses auditivas convencionais.
Trata-se de um equipamento eletrônico computadorizado que substitui a função do ouvido interno de pessoas que têm surdez total ou quase total. Assim, o implante estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea. Estes estímulos são levados via nervo auditivo para o cérebro.
É um aparelho muito sofisticado e é considerado uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina do nosso século. Foi lançado há alguns anos e já beneficia mais de 400.000 pessoas no mundo, sendo contabilizados mais de 8.000 usuários só no Brasil.

Quais são as partes que compõem o implante coclear?

O implante coclear é composto por duas partes:

A unidade externa

A unidade externa é constituída por um processador de fala, uma antena transmissora e um microfone.
A unidade externa é a parte do implante que fica aparente e pode ser de dois tipos:

                

A antena transmissora possui um imã que serve para fixá-la magneticamente junto à antena da unidade interna (que também possui um imã).
O microfone capta o som do meio ambiente e o transmite ao processador de fala. Este seleciona e analisa os elementos sonoros, principalmente os elementos da fala, e os codifica em impulsos elétricos que serão transmitidos através de um cabo até a antena transmissora. A partir da antena transmissora, o sinal é transmitido através da pele por meio de radiofrequência e chega até a unidade interna.

A unidade interna

É implantada cirurgicamente dentro do ouvido do paciente.
Esta unidade possui um feixe de eletrodos que será posicionado dentro da cóclea (órgão da audição com formato de caracol).
O feixe de eletrodos conecta-se a um receptor (decodificador) que ficará localizado na região atrás da orelha, implantado por baixo da pele.
Junto ao receptor ficam a antena e o imã que servem para fixar a unidade externa e captar os sinais elétricos.

 

O receptor estimulador contém um “chip” que converte os códigos em sinais eletrônicos e libera os impulsos elétricos para os eletrodos intracocleares, estimulando diretamente as fibras no nervo auditivo. Esta estimulação é percebida pelo nosso cérebro como som.
Desse modo, o paciente recupera parte da audição e pode voltar a se comunicar com as pessoas.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE UM IMPLANTE COCLEAR?

QUEM PODE TER BENEFÍCIO COM O IMPLANTE COCLEAR?

O paciente candidato ao implante coclear é aquele que possui perda auditiva bilateral de severa a profunda e que fez uso de próteses auditivas, mas não se beneficiou do seu uso.
Nós dividimos os pacientes em dois grupos que apresentam indicações e resultados bastante distintos.
No primeiro grupo, estão os pacientes pós-linguais, ou seja, pessoas que escutavam e que perderam a audição após desenvolvimento da fala.
No segundo grupo, estão os pacientes pré-linguais, pessoas surdas desde o nascimento ou que perderam a audição antes do desenvolvimento da fala.

Em casos selecionados, pacientes com surdez unilateral.

CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO BÁSICOS DO IMPLANTE COCLEAR:

Em casos selecionados, de acordo com avaliação da equipe médica e fonoaudiológica, outros pacientes poderão ter indicação fora desses critérios. Pacientes com surdez neurossensorial unilateral, em casos selecionados, podem apresentar indicação de implante coclear.
É fundamental que os pacientes e familiares tenham pleno conhecimento de como funciona o implante, das suas limitações, e que haja envolvimento e disponibilidade para cumprir todas as etapas do tratamento.

ETAPAS A SEREM SEGUIDAS ATÉ A REALIZAÇÃO DO IMPLANTE COCLEAR.

O implante coclear é um processo complexo que exige a atuação conjunta de uma equipe multidisciplinar (vários profissionais de especialidades diferentes) para que se alcance o sucesso do tratamento.

A equipe é composta por um médico otorrinolaringologista, um fonoaudiólogo e um psicólogo (todos os membros da equipe têm que ter especialização em implante coclear).

A avaliação do paciente candidato ao implante coclear é um processo complexo e pode ser demorado, pois existem etapas que devem ser obrigatoriamente seguidas e cumpridas para que seja conseguido o melhor resultado possível em benefício do paciente.

É muito importante que a equipe escolhida pelo paciente tenha experiência e estabilidade, devendo ser formada por profissionais comprometidos com a Instituição que trabalham, uma vez que o paciente implantado terá que ter apoio dessa equipe por toda a vida.

Profissionais isolados que não tenham equipe consolidada ou que sejam apoiados por empresas produtoras ou distribuidoras de implantes não são recomendados.

A equipe deve ter experiência no tratamento dos diversos tipos de surdez, com outras soluções, além do implante coclear, como adaptação de aparelhos auditivos, tratamento de outras doenças que afetam a audição, e não ser somente “implantadores”.
Como trata-se de um equipamento médico de alto custo, os pacientes e suas famílias devem estar atentos com propagandas e abordagens realizadas diretamente pelas empresas, sob a forma de encontros ou mesmo nas redes sociais, utilizando “embaixadores” ou pacientes implantados que apregoam que tal marca é melhor que a outra.
Esta abordagem não é ética e pode induzir a uma escolha inadequada.

O ideal é que o paciente e sua família escutem a indicação da equipe que foi escolhida para fazer o implante, pois ela é a única que vai oferecer apoio durante toda a vida e responder pelos resultados do tratamento.

Avaliação médica

O paciente deve ser avaliado, inicialmente, pelo médico otorrinolaringologista para o diagnóstico da causa, do tipo e da gravidade da surdez.
O médico avalia se a causa que levou à surdez permite que seja realizado o implante coclear.
Também é importante que seja estudada a existência de outras doenças, pois o paciente deve ser avaliado como um todo e não apenas a audição.

Avaliação fonoaudiológica

A próxima etapa é a avaliação pela fonoaudióloga, que realizará testes auditivos, de linguagem e exercícios que prepararão o paciente para receber o implante coclear.
O tempo dessa avaliação é variável, pois depende da motivação do paciente. Ela é composta por:

Avaliação do grau de surdez: temos que ter certeza que a surdez é mesmo profunda.

Avaliação da adaptação do paciente com a prótese auditiva convencional: temos que ter certeza de que a prótese convencional já não é suficiente para atender às necessidades do paciente.

Avaliação de linguagem emissiva (fala, uso de linguagem escrita e por meio de sinais – em pacientes já alfabetizados) e receptiva (realização efetiva de leitura orofacial, uso de linguagem escrita e por meio de sinais).

Quando algum destes aspectos não é satisfatoriamente atendido, o paciente pode ser encaminhado, a princípio, para reabilitação fonoaudiológica, e posteriormente é reavaliado.
Neste período, poderão ser necessários:

Treinamento em leitura orofacial para crianças maiores e adultos : Este treinamento é essencial na fase pré-implante e muda significativamente o resultado final, quando bem realizado.

Treinamento auditivo : melhora, muitas vezes, o desempenho do paciente com a prótese convencional, ou o resultado final com o implante.

Terapia de estimulação de linguagem

Avaliação psicológica

É muito importante que sejam avaliados os aspectos psicológicos do paciente e das pessoas que convivem com ele no dia a dia.
É imprescindível que o psicólogo avalie se o paciente está preparado para a cirurgia, se aceita o convívio com uma prótese implantada dentro da cabeça e se os familiares estão motivados e apoiam esta decisão (nós consideramos o apoio e a participação da família fundamentais).
Devemos avaliar também o grau de expectativa do paciente e se ele tem consciência dos resultados que podem ser atingidos. O paciente deve estar ciente de tudo o que está acontecendo e a equipe deve expor tudo de uma forma clara e sincera, pois nós acreditamos que uma relação de confiança mútua entre o paciente e a equipe seja fundamental.
Por fim, o paciente é submetido a uma avaliação pré-operatória para que sejam avaliados todos os possíveis riscos cirúrgicos e para que a cirurgia seja realizada da forma mais segura possível.

EXAMES QUE GERALMENTE SÃO REALIZADOS

– Audiometria completa.

– Audiometria em campo com uso de AASI (aparelho de amplificação sonora individual)

– BERA (Potencial evocado de tronco cerebral)

– Emissões otoacústicas

– Tomografia computadorizada de ossos temporais

– Ressonância magnética de ossos temporais

VACINAÇÃO

Os pacientes usuários de implante coclear devem ser vacinados contra meningite, pois apresentam risco 30 vezes maior de contrair essa doença quando comparados com a população geral. O feixe de eletrodos do implante coclear funciona como uma via de propagação de infecções da orelha média para dentro da cóclea e, a partir daí, para as meninges, levando à meningite. O principal agente envolvido nos casos de meningite relacionada ao implante coclear é uma bactéria chamada Streptococus pneumoniae ou simplesmente pneumococo.
As principais vacinas a serem administradas, portanto, são as vacinas anti-pneumocócicas, comercialmente conhecidas como Prevenar® (a partir de  6 semanas) e Pneumo 23® (maiores de 2 anos). O objetivo é prevenir a ocorrência de otites que possam infectar o feixe de eletrodos do implante e, consequentemente, levar à meningite.
A vacina Pneumo 23 deve ser repetida uma vez após 5 anos.
Existe uma divergência entre a recomendação do CDC (Center of Disease Control) americano e do Ministério da Saúde brasileiro quanto a esta recomendação. A vacinação contra meningite tipo C e gripe não são preconizadas nos EUA, somente no Brasil.
A meningite tipo C não causa otite e, portanto, não teria relação com o implante coclear, mas a vacinação é obrigatória no Brasil.
Já a vacinação contra gripe visa prevenir a ocorrência de otite média, não pelo vírus da gripe, mas por uma infecção bacteriana secundária a um quadro gripal. Deve ser aplicada anualmente, no início do outono, pelo resto da vida.
Todas estas vacinas são administradas gratuitamente para todos os usuários de implante coclear, ou que estão prestes a realizar a cirurgia, sendo exigido apenas um receituário médico com a justificativa: “usuário de implante coclear”.

Recomendações do CDC americano:

– vacina contra pneumococo

– vacina contra hemófilos

Recomendações do Ministério da Saúde brasileiro:

-vacina contra pneumococo

-vacina contra hemófilos (menores de 19 anos não vacinados)

-vacina contra meningococo tipo C

-vacina contra gripe (influenza)

OBS: As vacinas administradas e o esquema vacinal variam de acordo com a idade do paciente.
Fonte: manual do centro de referência em imunobiológicos especiais – ministério da saúde: https://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/-01VACINA/manual_crie_.pdf

PROCEDIMENTO CIRÚRGICO

A unidade interna do implante é colocada através de uma cirurgia que tem duração aproximada de 2 horas.
É realizada sob anestesia geral, ou seja, o paciente estará entubado e inconsciente, e não sentirá nada durante todo o procedimento.

1) O corte (incisão): É realizado na pele atrás da orelha com um tamanho de aproximadamente 4 cm.

2) Colocação dos eletrodos: É realizada uma abertura na cóclea (órgão da audição com formato de caracol) e os eletrodos são inseridos dentro da cóclea perfazendo uma volta completa em seu interior.

 

3) Fixação do processador interno: o processador interno é colocado embaixo do couro cabeludo, atrás da orelha (o paciente sentirá uma pequena elevação no local).

 

 

4) No final da cirurgia, fecha-se a pele com pontos, e um curativo compressivo é colocado no local.

 

Riscos da cirurgia

 Os riscos inerentes à cirurgia de implante coclear são pouco frequentes, mas podem ocorrer.
Abaixo, listamos alguns desses riscos:

Insucesso na colocação do implante coclear: pode ocorrer se houver alteração anatômica no ouvido do paciente, seja por um defeito congênito (de nascença) ou por sequelas de infecção e/ou fraturas.

Infecção e necrose da pele: decorre do fato de se colocar uma prótese sob a pele. Pode ser tratada, quando diagnosticada precocemente.

Tontura: Pode ocorrer porque o ouvido é responsável tanto pela audição quanto pelo equilíbrio, mas é uma complicação transitória que melhora rapidamente em poucas semanas.

Paralisia facial: é a complicação mais temida. Pode ocorrer porque o nervo que faz a mímica da face passa muito próximo ao local da cirurgia. Para diminuir o risco desta complicação, é utilizado um aparelho chamado monitor de nervo facial no intraoperatório. Esta complicação, apesar de possível, é muito rara e geralmente melhora após algumas semanas de tratamento.

Meningite e fístula liquórica: Foram complicações que ocorreram no início dos implantes cocleares. Atualmente, são raras.

 

Rotina pós-operatória

Na maioria dos casos, o paciente recebe alta no dia seguinte à cirurgia.
O curativo compressivo com faixa fica por 72 horas e os pontos são retirados em 2 semanas.
A ativação do implante coclear ocorre 30 a 40 dias após o procedimento. Em seguida, inicia-se o processo de programação e adaptação do paciente ao implante coclear em consultas com a fonoaudióloga. Essas avaliações são semanais, no inicio, e posteriormente tornam-se quinzenais e mensais.

 

Cuidados no pós-operatório

Não lavar a cabeça por 3 dias. Após 3 dias, lavar com cuidado para não deixar entrar água dentro do ouvido operado, protegendo-o com um tampão até o retorno com o cirurgião.
Dormir com o ouvido operado para cima por 14 dias.
Não fazer esforço físico ou tomar sol por 30 dias.
Não deixar de tomar corretamente a medicação prescrita pelo médico e não deixar de comparecer no retorno pós-operatório.
Não há restrições quanto à alimentação.
Se fizer uso de prótese auditiva no outro ouvido, pode colocá-la logo no primeiro dia após a cirurgia.

 

ATIVAÇÃO E MAPEAMENTO

 O dispositivo é ativado no consultório da fonoaudióloga de 4 a 6 semanas após a cirurgia. Este tempo é necessário para adequada cicatrização.
A fonoaudióloga irá acoplar o processador de fala ao computador e, utilizando-se de dados obtidos durante a cirurgia, irá ajustar parâmetros como intensidade de estímulo e velocidade.
O tempo médio do processo é de 2 horas.

A reação inicial na ativação do implante varia muito, sendo sempre um momento de bastante ansiedade não só para o paciente e sua família, mas para todos os profissionais envolvidos.
O processador de fala é posicionado atrás da orelha, conectado pela antena imantada à unidade interna e ligado (ativado). Em seguida, alguns testes são realizados em busca da sensação auditiva do paciente e de sua reação a estes estímulos.

Em adultos pós-linguais (que perderam a audição depois de certa idade), a ativação costuma ser mais tranquila, pois o cérebro já estava acostumado a perceber o som antes do advento da surdez. Os resultados são mais rápidos e geralmente é possível atingir alta porcentagem de reconhecimento de palavras, frases e sentenças.

Nos casos de crianças com surdez congênita (nascença), adolescentes e adultos com surdez pré-lingual (que nunca ouviram) é comum que esse seja um momento de estranheza e mesmo desconforto. Como o cérebro não esta acostumado a perceber o som, trata-se de um estímulo novo, que pode ser interpretado pelo paciente de várias formas. Em bebês, a reação é bastante sutil, podendo ser apenas uma alteração no olhar, um choro ou um virar de cabeça. Nas crianças maiores, adolescentes e adultos pré-linguais, é comum o relato de percepção do som como uma vibração.

 

CUIDADOS COM SEU IMPLANTE COCLEAR

O implante coclear é uma prótese que pode quebrar se houver algum traumatismo.
O paciente implantado não deve praticar esportes violentos como lutas ou outras atividades com grande risco de bater a cabeça.

 É proibido:

Podem ser realizados:

Podem alterar o funcionamento do implante coclear:

 

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Aparelhos

Os aparelhos apresentam dois componentes: A unidade interna e a unidade externa.
A unidade interna é o dispositivo que será implantado. Nele estão presentes o conjunto de eletrodos e a antena receptora. A função da unidade interna é receber o sinal que é emitido pela unidade externa e transformar em pulso elétrico, que será transmitido pelo conjunto de eletrodos para o interior da cóclea.

A unidade externa tem a função de receber o som do ambiente, codificá-lo e enviá-lo para a unidade interna.

Componentes essenciais do sistema de implante coclear:

  1. Microfone direcional: Situado no compartimento retroauricular, capta a informação acústica e a envia ao processador de fala;
  2. Processador de fala: sua principal função é a análise e digitalização do sinal acústico de entrada.
  3. Antena de transmissão: Envia os sinais codificados pelo processador como sinais de rádio FM para o receptor interno
  4. Receptor/estimulador: Converte os sinais recebidos em energia elétrica, organizando-os e enviando-os aos eletrodos selecionados.
  5. Feixe de eletrodos: Estimulam as fibras nervosas remanescentes no gânglio espiral.

Existem quatro marcas aprovadas no Brasil:

Cada aparelho tem suas caracteríticas e possuem algumas diferenças no formato e no material empregado. Assemelham-se no fato de usarem um conjunto de eletrodos para estimular a cóclea.

 

ADVANCED BIONICS®

Os aparelhos produzidos pela empresa americana Advanced Bionics® são comercializados no Brasil pela Phonak Brasil®.
A empresa possui 1 plataforma de aparelhos, cujos feixes contêm 16 eletrodos, cada um com com 16 fontes independentes de energia, fios de platina iridiada, estojo de silicone flexível e um eletrodo-terra integrado na sonda.

 

 

HiRes® Ultra

Para facilitar a inserção e proporcionar flexibilidade aos cirurgiões, o implante foi projetado para um nicho inclinado raso de 1 mm, sendo necessária uma perfuração mínima para reduzir o tempo da cirurgia. O perfil estreito de 4,5 mm e o tamanho reduzido proporcionam uma solução discreta uma vez feito o implante, sendo adequado tanto para adultos como para crianças.

Ímã: Pode ser deixado no local em exames de ressonância magnética de 1,5 T quando o protocolo de bandagem estiver sendo utilizado, ou pode ser removido para exames de ressonância magnética de 1,5 T ou 3,0 T.

 

HiRes® Ultra 3D

O novo implante coclear HiRes Ultra 3D foi concebido para proporcionar todas as vantagens da plataforma de implante HiRes Ultra mas com uma solução para RM sem complicações.
Com um design inovador que permite manter o conjunto multi-ímã em seu lugar para exames de ressonância magnética 3T de alta resolução, seu paciente pode ser submetido a um
procedimento de RM sem qualquer preparo, cirurgia ou bandagem e desfrutar de audição ininterrupta.

Instrumentos eletrocirúrgicos: É possível recorrer a cauterização monopolar fora da região da cabeça e do pescoço e bipolar a 1 mm do implante.

 

-> Séries de eletrodos disponíveis:

 

 

Projetado para preservar as estruturas delicadas da cóclea e a audição residual de um usuário. Comprimento: 15mm

 

Apresenta design fino e reto, e oferece cobertura de espectro completo com o objetivo principal de proteger as delicadas estruturas da cóclea durante a inserção. Comprimento: 20mm

 

 

PROCESSADOR DE SOM

 

Naída CI Q70 / Q90

  O microfone dual adaptativo com beamformer foca no som do interlocutor na sua frente para uma compreensão de fala melhorada em ambientes barulhentos.

Extrai uma única voz de uma multidão barulhenta para que os seus pacientes possam envolver-se em conversas individuais com menos esforço.

  Separa os ruídos de fundo do sinal de fala, clinicamente comprovada no auxílio aos seus pacientes para ouvir significativamente melhor no ruído.

Foca em um interlocutor nos eixos frontal-traseiro ou direita esquerda para uma comunicação aprimorada em ambientes barulhentos.

  O único microfone da indústria posicionado na abertura do conduto auditivo. Com o T-Mic, os usuários compreendem até 35% mais de conversa em ruído do que com o microfone retroauricular.

   Reduz o ruído de vento para melhorar a experiência auditiva em circunstâncias ventosas

Suaviza sons altos repentinos, tais como portas batendo ou barulho de pratos, proporcionando uma experiência auditiva mais prazerosa.

Melhorar a experiência auditiva em lugares reverberantes, tais como grandes auditórios.


 

 

COCHLEAR CORPORATION®

Os aparelhos produzidos pela empresa australiana Cochlear Corporation® são comercializados no Brasil pela Politec® Importação e comércio Ltda.
Estes implantes possuem 22 canais internos de estimulação e permitem a realização de telemetria neural ou NRT, capacitando a verificação individual de cada eletrodo e sua resposta frente ao estímulo realizado.

A empresa possui 2 plataformas de aparelhos:

 

-> Eletrodos disponíveis nessa plataforma:

 

1. Contour Advance (CI24RE) – eletrodo curvo
Posicionamento perimodiolar para uma estimulação elétrica ideal

 

2. Straight (CI24RE (ST)) – eletrodo reto de banda completa
Indicado para condições anatômicas especiais

 

3. Slim Straight (CI422) – eletrodo reto de média banda
Feixe de eletrodos para preservação auditiva e uma estimulação híbrida ideal

 

1) Implante mais fino, minimizando a escavação do osso e a protuberância da pele.2) Revestimento em titânio, para resistência a impactos.

3) Bobina do implante, permite a telemetria.

4) Condutores de saída simétricos, lado a lado no revestimento principal. Requer o mesmo procedimento para os ouvidos esquerdo e direito.

5) Geometria externa suave para minimizar a formação de biofilme e reduzir o risco de infeção.

6) Ímã removível para minimizar a distorção de imagem (RM a 1,5 Tesla e 3,0 Tesla com ímã colocado)

 

-> Eletrodos disponíveis nessa plataforma:

1. Contour Advance (CI612)

2. Slim Straight (CI622)

3. Slim Modiolar (CI632)

4. Auditory Brainstem Implant (ABI541)

Para estimulação da audição do tronco encefálico. Conta com um desenho mais aerodinâmico, assim como uma série de funções que facilitam sua colocação mediante intervenção cirúrgica, tais como:

• 21 eletrodos de platina sobre um suporte flexível de silicone para uma colocação ótima
• Uma tela de PET na parte traseira do suporte de silicone e na sonda do eletrodo para uma maior estabilidade deste.

 

PROCESSADOR DE SOM

 

1. KANSO™

O menor e mais leve processador de botão para uso fora da orelha. Não possui cabos, somente um botão de acesso liga/desliga e vem disponível em uma paleta de cores similares aos tons de cabelo para seguir garantindo discrição.
• Conta com microfones duplos omnidirecionais para um melhor rendimento auditivo comparado a ter só
um microfone.
• incorpora o SmartSound® iQ com SCAN, que é o único classificador automático de ambientes existente, permitindo que o usuário desfrute da melhor audição possível, não importa onde esteja.
• É compatível com o portfolio de produtos Cochlear True Wireless™: permitindo ao usuário desfrutar de uma conectividade verdadeiramente sem fio, confortável e moderna.
• Resistente à água com um IP57 e é
submergível na água com o uso do
Nucleus Aqua+.

 

2. KANSO 2™

 

3. NUCLEUS®6

 

• Conta com uma função híbrida integrada para aproveitar a audição natural.
– incorpora o SmartSound® iQ com SCAN, que é o único classificador automático de ambientes existente, permitindo que o usuário desfrute da melhor audição possível, não importa onde esteja.
– É compatível com o portfolio de produtos Cochlear True Wireless™: permitindo ao usuário desfrutar de uma conectividade verdadeiramente sem fio, confortável e
moderna.
– Resistente à água com um IP57 e é submergível na água com o uso do Nucleus Aqua+.
– Incorpora a função de registro de dados (data logging), permitindo um assessoramento baseado em informações
mais confiáveis graças ao registro e análise de dados

 

3. NUCLEUS®7 

 

– É o menor e mais leve processador retroauricular do mundo.
– Por meio de sua tecnologia Made for Iphone e Made for Android, o Nucleus 7 oferece aos seus usuários conectividade inflexível, permitindo a transmissão direta e integrada de um dispositivo Apple ou Android compatível para um processador Nucleus 7. Essa conectividade permite que eles transmitam diretamente chamadas, músicas, vídeos, áudios sem sacrificar o tamanho, o conforto ou a vida útil da bateria; como é o caso de outros processadores de som aos quais receptores ou acessórios adicionais devem ser adicionados.
– Conta com o Nucleus Smart App, disponível para plataformas iOS e Android, o qual lhe permite não só controlar e monitorar o estado do seu processador de som com seu smartphone compatível, como também lhe permite realizar um acompanhamento do tempo de exposição à fala e o número de vezes que a bobina esteve desativada, assim como inclusive localizar um processador perdido.
– Este processador retroauricular incorpora o SmartSound® iQ com SCAN que é o único classificador automático de ambientes existente, permitindo que o usuário disfrute da melhor audição possível, não importa onde esteja.
– Adicionalmente conta com a característica de ForwardFocus, a qual habilitada permitirá ao usuário poder desfrutar da conversa que tem à frente, ao bloquear todo o ruído de fundo que o impede de escutar adequadamente.
– É compatível com o portfólio de produtos Cochlear True Wireless™: permitindo ao usuário desfrutar de uma conectividade verdadeiramente sem fio, confortável e moderna.
– Resistente à água com um IP57 e é submergível na água com o uso do Nucleus Aqua+.


 

MEDEL®

A empresa possui 3 plataformas de aparelhos:

1. CONCERTO 2

2. SONATA 2

3. SYNCHRONY 2

 

-> Séries de eletrodos disponíveis nas 3 plataformas:

 

Os eletrodos da série clássica são eletrodos de duplos contatos (banda cheia) em toda a extensão do feixe.

Standard
Um feixe de eletrodos de 31 mm projetado para dutos cocleares de maior comprimento.

Medium
Um feixe de eletrodos de 24 mm projetado para atender casos em que a inserção profunda não é desejada ou não é possível devido a restrições anatômicas.

Compressed
Um feixe de eletrodos de 15 mm projetado para casos de ossificação parcial ou malformação da cóclea.

 

Os feixes de eletrodos mais suaves e flexíveis projetados para preservação da estrutura e cobertura coclear completa. Dispõe de 19 contatos de eletrodos de platina e tecnologia FLEX-Tip para garantir uma inserção atraumática. Todos os eletrodos da linha FLEX apresentam uma marca de orientação verde para melhorar a visibilidade e posicionamento durante a inserção.

FLEXSOFT™
Um feixe de eletrodos de 31,5 mm projetado para preservação estrutural e ideal para a cobertura coclear completa.

FLEX28™
Um feixe de eletrodos de 28 mm projetado para preservação estrutural e para a cobertura coclear completa. Adequado para as anatomias cocleares normais.

FLEX26™
Comprimento total de 26 mm, com 20,9 mm de faixa de estimulação

 

FLEX24™
Um feixe de eletrodos de 24 mm que dispõe da tecnologia FLEX-Tip e projetado para a estimulação eletroacústica combinada (EAS) com uma inserção de menos de 1,5 voltas.

FLEX20
Um feixe de eletrodos de 20 mm que dispõe da tecnologia FLEX-Tip e projetado para a estimulação eletroacústica combinada (EAS) ou para outras necessidades anatômicas específicas ou preferências cirúrgicas.

Projetado especificamente para cócleas malformadas e para situações em que se prevê escape de fluído cérebro-espinhal. Dispõe de 24 contatos de eletrodos de platina e tecnologia SEAL projetada para ajudar a fechar a abertura coclear.

FORM24™
Um feixe de eletrodos de 24 mm projetado para cóclea aberta ou mal formada (sem obliteração ou ossificação), especialmente as malformações do tipo II. 

FORM19™
Um feixe de eletrodos de 19 mm projetado para uso em cócleas com malformação, especialmente do tipo I e do tipo III, ou com ossificação.

Eletrodo desenvolvido para implante de tronco encefálico.

Implante auditivo de tronco cerebral (ABI)
O implante auditivo de tronco cerebral (ABI) destina-se a pacientes com nervs auditivo não operante, tipicamente devido a neurofibromatose do tipo II (NF2). O feixe de eletrodos especial dispõe de 12 contatos dispostos em uma placa em silicone macia pré-moldada.

 

PROCESSADOR DE SOM

 

1. RONDO 2™

1. RONDO 3™

 

2. SONNET™

 

Estratégias de codificação sonora

O sistema de implante coclear SYNCHRONY suporta a geração mais atual da tecnologia FineHearing, como também outras estratégias avançadas de codificação.

Compatibilidade futura

Projetado para ser compatível com futuras estratégias de codificação de sons.

Conectividade
Características do produto
Cores
Peso e dimensões
Duração da bateria

Até 60 horas de uso com um conjunto de 2 baterias de zinco e ar (tipo 675)

Força do ímã

Disponível com ímã brando, padrão, forte e superforte.

2. SONNET 2™


OTICON MEDICAL®

1. NEURO ZTi

-> Eletrodos disponíveis nessa plataforma:

– Neuro ZTI CLASSIC

Feixe de eletrodos reto e flexível, com 25 mm de comprimento, e apresenta 20 eletrodos responsáveis por estimular diretamente as fibras neurais remanescentes na cóclea utilizando ao máximo sua extensão e tonotopia.

O feixe de eletrodos CLASSIC tem um perfil de rigidez otimizada que o torna compatível com inserções típicas e difíceis. O feixe é reto com uma estrutura de formato adaptado e tem dimensões que facilitam a inserção coclear profunda (26mm). A extremidade soft dos eletrodos é projetada para reduzir o trauma coclear. Os anéis de pressão na base fornecem um ponto “seguro” para manipular e manter o feixe. Eles permitem melhor inserção do feixe,
bem como a selagem mecânica da cóclea projetada para minimizar o risco de infecção e/ou vazamento líquido cefalorraquidiano (LCR).

– Neuro ZTI EVO

Feixe de eletrodos mais fino (0,5 mm na base e 0,4 mm no ápice) e um pouco mais curto (24 mm de comprimento), características que auxiliam na preservação das estruturas cocleares.

O feixe de eletrodos EVO é projetado para preservar as delicadas estruturas da cóclea, particularmente importante quando há audição residual. A sua superfície lisa, de pequeno diâmetro, ponta fina e flexibilidade são projetados para garantir uma transição sem traumas, de modo que a inserção de estruturas cocleares são preservadas tanto quanto possível. De forma similar ao feixe CLASSIC, o EVO possui anéis de pressão na base para facilitar a vedação do ponto de entrada do feixe para a cóclea para ajudar a minimizar o risco de infecção e/ou vazamento de LCR.

 

PROCESSADOR DE SOM

Neuro 2 

Bimodal: O uso de um aparelho auditivo Oticon Dynamo ou Oticon Sensei SP juntamente com o Neuro 2 garante uma audição equilibrada baseada na mesma plataforma de chip Inium Sense e na lógica de detecção do ambiente. Eles também compartilham o mesmo conjunto de acessórios sem fio, facilitando o controle e o streaming de áudio.

Recursos do produto
• BrainHearingTM
• Plataforma de chip Inium Sense
• Processamento adaptativo coordenado (CAP)
• Direcionalidade Free Focus
• Aprimoramento da fala Voice Guard
• Redução de ruído Voice Track
• Redução do ruído de vento
• Proteção contra água e poeira IP68
• Inviolável
• Compatibilidade com a tecnologia sem fio e de baixo consumo de energia nEARlink* – OM Streamer e acessórios ConnectLine
• Baterias descartáveis: 2 x 675 Zn-Ar
• Opções de baterias recarregáveis: 120 mAh e 200 mAh
• Bobina de indução magnética integrada
• Opções de retenção
• Opções de uso
• Opções de decoração
• Opções de proteção

 


 

O que é?