Perguntas frequentes


Sim. Para isso, o paciente deve aproximar o telefone do microfone receptor, que fica acoplado à unidade externa do implante junto à orelha.
A capacidade de “entender” o que é dito no telefone varia muito e depende de fatores como tempo e causa da surdez.
Muitos dos nossos pacientes conseguem conversar perfeitamente pelo telefone.

Na maioria dos casos, a indicação do Implante Coclear está ligada ao uso da prótese auditiva.
O paciente tem que usar a prótese auditiva e a equipe deve concluir que o ganho de audição oferecido pela prótese não é suficiente para dar ao paciente um bom desempenho de comunicação. O ideal, portanto, é que o paciente já chegue na primeira consulta usando a prótese.

Os aparelhos de audição só amplificam os sons, ou seja, quando a pessoa escuta menos é como se você aumentasse o volume dos sons do ambiente. Agora, quando a pessoa não escuta nada, não adianta aumentar o som. É como um indivíduo cego usar óculos.
Dito isto, fica fácil entender que nestes casos não adianta usar um aparelho de audição convencional.

O aparelho de implante coclear não aumenta os sons. Ele é um estimulador elétrico. Na verdade, ele fará o papel de todo o ouvido. Este papel consiste na captação do som, transformação do mesmo em estímulo elétrico e estimulação do nervo auditivo diretamente. Não há necessidade de orelha, membrana do tímpano, ossos do ouvido e/ou cóclea.

É importante ressaltar que o implante coclear não devolve a audição normal para as pessoas e que a qualidade do som percebido é diferente, mas a pessoa com uma reabilitação adequada, realizada após a cirurgia, vai aprendendo a compreender os novos sons. Se a pessoa já escutou antes, provavelmente vai lembrar dos sons. Eles serão diferentes, porém ela poderá associá-los aos sons que já escutou antes de perder a audição. É como se ela estivesse aprendendo uma nova língua.

Normalmente, o paciente é internado na véspera da cirurgia e vai de alta um dia após o procedimento cirúrgico.

Para uma boa assepsia, é preciso raspar uma faixa de cabelo de aproximadamente 3cm atrás da orelha, que será o local onde vai ficar o implante coclear.

A cirurgia de Implante Coclear é bastante delicada e, para chegar no local onde é colocado o conjunto de eletrodos, é necessário realizar uma abertura cirúrgica, que fica próxima ao nervo facial.
Para evitar a paralisia facial, a equipe que realiza a cirurgia tem que ter bastante experiência. Além disso, o uso do Monitor de Nervo Facial torna a cirurgia mais segura.
O Grupo de Implante Coclear do HC-FMUSP usa um dos mais modernos monitores de nervo facial nas cirurgias.

Normalmente, os exames solicitados são:

  • Avaliação audiológica (audiometria e/ou BERA).
  • Tomografia Computadorizada de Ossos Temporais (com cortes de 1mm, axial e coronal, com janela para osso).
  • Ressonância Magnética de Ossos Temporais (para avaliação da orelha interna e feixe vestíbulococlear, com expansão volumétrica da cóclea e medida de permeabilidade coclear, tipo FIESTA).

Outros exames podem ser solicitados depois da primeira consulta.

Sim. No Hospital das Clínicas há um setor de Convênios/Particulares.
Para realizar seu agendamento e saber se seu convênio é aceito no hospital, ligue para (11)30812012.
Neste caso, não é necessário preencher o formulário.
Você pode agendar diretamente uma consulta com um otorrino especialista em implante coclear.

É muito fácil. Vá até a página inicial do site e clique no tópico “Marcar Avaliação” ou acesse este link:
http://www.implantecoclear.org.br/veja-como-marcar-uma-avaliacao-em-nosso-grupo/.
Cadastre-se e preencha o formulário, se necessário com auxílio de seu médico e/ou fonoaudiólogo. Quanto mais informação você enviar, melhor será a sua avaliação.
Aguarde então o e-mail da equipe de Implante Coclear. O e-mail pode convocar você para uma consulta médica de triagem, caso a equipe chegue à conclusão de que seu caso tem potencial para Implante Coclear.
Caso a equipe julgue que seu caso não se enquadra nos critérios do Grupo de Implante do HC-FMUSP, você também receberá um e-mail.

A qualidade ou tipo de som que um paciente implantado escuta depende de vários fatores: o tempo de privação auditiva, a causa da surdez, a estratégia de estimulação utilizada e o número de eletrodos implantados, por exemplo. Desta maneira, fica difícil dizer como é a sensação sonora de um paciente implantado. Cada um terá uma experiência individual. Alguns pacientes referem que o som é metalizado ou com voz de “pato Donald”, ao passo que outros acham o som muito semelhante ao que ouviam antes de perder a audição. Porém, a maioria refere que ocorre melhora progressiva da qualidade do som, pois o cérebro adapta-se à nova condição. Por isso, perseverança e paciência são fundamentais em todo o processo.

A unidade interna dos implantes cocleares atuais funciona através do uso de radiofrequência para abastecimento de energia. A mesma radiofrequência que é usada para transmitir informações para a unidade interna é usada para o funcionamento da mesma.

Não. O implante coclear é uma prótese implantável, feita de titânio ou cerâmica, e não atrai raios ou qualquer outra forma de energia.

A indicação de implante coclear é bastante complexa e envolve um grande número de critérios.
De um modo geral, o implante está indicado para pacientes que tem surdez neurossensorial bilateral e que não obtiveram resposta satisfatória com o uso de próteses auditivas convencionais. Atualmente, em casos selecionados, avalia-se a indicação de implante coclear como alternativa em pacientes com surdez neurossensorial unilateral.
O tempo de surdez também é outro fator importante. Quanto mais tempo o paciente fica privado de escutar, mais difícil será sua reabilitação.
Para que uma pessoa saiba se é ou não candidata, é preciso uma avaliação detalhada de um grupo especializado em diagnóstico e tratamento de surdez.